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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Comércio ganha alternativa para escassez de troco

Serviço inovador incentiva consumidor a colocar moedas de metal em circulação

Para facilitar a circulação de moedas metálicas entre consumidores e estabelecimentos comerciais surgiu o CataMoeda, serviço inovador no Brasil que promete reduzir custos e obstáculos relacionados à falta de troco no comércio.
O serviço, que já está em operação em hipermercados da rede Condor no Paraná, oferece um incentivo concreto para que as moedas voltem a circular na economia, além de fazer com que os brasileiros valorizem o dinheiro que estava esquecido ou acumulado.
O processo é simples e rápido. Para utilizar o CataMoeda, o consumidor deve ir ao estabelecimento e depositar suas moedas na máquina, que calcula o valor recolhido e emite um vale-compras com a quantia depositada pelo usuário mais um bônus sobre o valor total.
Já no caixa, o usuário apresenta esse vale bonificado, que é válido como dinheiro, abatido do valor total das compras e traz impressa a data limite para ser trocado no estabelecimento que abriga a máquina ou em parceiros cadastrados.
O serviço incentiva o aumento de gastos dos clientes existentes, gera uma venda antecipada em dinheiro e direciona um fluxo de novos consumidores para os locais onde as máquinas estarão operando, como supermercados, farmácias, lojas de conveniência, shopping centers, rodoviárias e aeroportos, explica Victor Levy, CEO da CataMoeda.
No início, o dono das moedas também pode optar por doar a quantia a uma instituição de caridade e, posteriormente, outros serviços serão agregados ao sistema. Será possível, por exemplo, comprar crédito fragmentado para celular pré-pago ou depositar o valor das moedas em poupança.
O CataMoeda possui um design moderno, minimalista e inovador, e conta com uma área para depósito das moedas, tela de toque, área de retirada do comprovante, webcam, área de descarte para moedas rejeitadas e gaveta armazenadora, operada por senha.
Até o momento, a empresa CataMoeda já tem quatro pedidos de patentes. O sistema, todo desenvolvido no Brasil, é interativo, escalável e funciona em tempo real, com operação remota. Ele identifica digitalmente as moedas em circulação e rejeita moedas falsificadas e objetos estranhos.
A máquina contabiliza 90 moedas por minuto e possui um mecanismo que separa o dinheiro em coletores de acordo com o valor e, opcionalmente, já integradas ao software de frente de caixa do estabelecimento.
Atualmente, a CataMoeda se prepara para lançar seu serviço e iniciar a colocação em escala. Assim que deu início às atividades em dois hipermercados paranaenses no início de 2013, dentre eles o mais movimentado do estado, a empresa constatou rapidamente a validação do modelo de negócio, tanto em relação aos depositantes quanto à rede parceira Condor, que viu a necessidade de moedas para troco diminuir substancialmente e tem, ainda, a possibilidade de melhorar a experiência de compra na loja, refletindo em uma fidelização de clientes.
Já no primeiro mês, as unidades em que as máquinas operam deixaram de ser “importadoras” de moedas e passaram, inclusive, a fornecer moedas para outras lojas da rede. Até o início de setembro, as duas máquinas em campo já contabilizaram mais de 210 mil moedas em aproximadamente 5 mil operações, gerando o depósito médio de R$ 9,32.

Histórico da empresa

Depois de vender sua empresa líder de mercado nos Estados Unidos, Victor Levy viajou por três anos para mais de 60 países.
Ao retornar ao seu país, o jovem empreendedor brasileiro aliou uma ideia inovadora a uma grande oportunidade, dando início a um modelo de negócio ainda inexplorado no local. Em seguida, a união de gestores capacitados, bem relacionados e experientes com colaboradores estratégicos fortemente comprometidos acabou por gerar uma série de soluções de design, engenharia e TI ao projeto.
A ideia surgiu em função de uma necessidade do varejo e da própria economia. A valorização e consequente circulação das moedas acabam sendo estimuladas em um processo que pode ser realizado de forma rápida e divertida, que sempre gratifica o usuário, ressalta Levy.
Em 2012, a empresa deu entrada a três pedidos de patentes, relacionados ao desenho e ao sistema da máquina, e a um pedido de registro de marca. Foi desenvolvido o primeiro protótipo funcional, que rapidamente chamou a atenção de investidores e futuros parceiros.
A CataMoeda recebeu então um aporte do Fundo Santa Catarina, fruto da parceria entre as empresas BZ Plan e FIR Capital – afiliada brasileira de um dos maiores gestores de capital empreendedor do mundo, a DFJ. Já no primeiro semestre de 2013, a empresa fez outro depósito de pedido de patente, dessa vez relacionada a uma evolução do mecanismo inicial da máquina.

Sobre o CataMoeda

O CataMoeda é um serviço criado para solucionar o problema da falta de troco e incentivar à circulação de moedas.
A partir de agora, o consumidor pode ir ao estabelecimento parceiro do CataMoeda e depositar suas moedas na máquina, que calcula o valor de forma rápida e divertida e emite um vale-compras com bônus para ser gasto no local. O usuário também pode escolher doar suas moedas para uma instituição de caridade.
Até o momento, a empresa CataMoeda já tem quatro pedidos de patentes. O sistema, todo desenvolvido no Brasil, é interativo, escalável e funciona em tempo real, com operação remota.
Com uma tecnologia moderna, a máquina identifica digitalmente as moedas em circulação e rejeita moedas falsificadas e objetos estranhos.

Fonte: Jornal do Empreendedor

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