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sábado, 20 de julho de 2013

O que é liderança: Entrevista com Antonio Jorge Gordilho

Antônio Gordilho é consultor e empresário e recentemente escreveu o livro – O Supervisor – lançado em todo o Brasil, pela All Print editora.

Na sua visão o que é liderança?Prefiro sempre abordar este tema no contexto empresarial, que é o que importa em nosso caso.
Nesta perspectiva, liderança é um atributo de uma prática de chefia, o qual descrevo como a capacidade de um nível de autoridade (diretor(a) , gerente, supervisor(a)), de mobilizar pessoas para o alcance dos objetivos e, principalmente, de fazer com que todos, de uma forma natural e autônoma, se disponham a fazer o seu melhor.
Quais os principais papéis do líder nas organizações atuais?Como a competição é muito forte, cabe ao líder envolver cada pessoa da empresa nesta competição. É aí que não raro aparecem claramente as grandes deficiências: como envolver cada um se não se sabe ao certo e consistentemente quais são as necessidades e os requisitos do cliente?
Se não se informa cada pessoa da empresa seu papel no atendimento aos requisitos, e também qual o impacto do seu trabalho bem feito ou mal feito na satisfação do cliente? Como levar a pessoa a fazer o seu melhor se não lhe é atribuída sequer um objetivo ou meta? Enfim, diligenciar soluções para estes problemas é o papel do líder atual.
Você acredita que liderança é algo que pode ser desenvolvido ou é um talento nato?Há os dois tipos de líderes: os natos e os que são feitos. Os natos são uma minoria irrelevante. É no contexto organizacional, repito, que existem e devem existir os líderes desenvolvidos. Entretanto, antes de se tornar um líder o indivíduo deve aprender a ser um chefe, o que já será um enorme passo para a liderança.
É preciso superar a visão preconceituosa e depreciativa dos chefes. Os líderes organizacionais são o que denomino “chefes autênticos”.
Qual sua dica para o empreendedor que quer se tornar um líder melhor?Torne-se um chefe autêntico: aquele que educa continuamente, treina, exige, reconhece, elogia, pune e promove, sempre com equilíbrio e justiça. Além disso, o principal: propõe desafios duros e factíveis. Lembre-se não existe chefe autêntico de coisas, mas de pessoas: aprenda a lidar com elas conforme descrevi.
 
Fonte: Saia do lugar

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