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quarta-feira, 17 de julho de 2013

7 dicas para lidar com uma trombada negocial

Este texto faz parte da coluna da Plataforma Brasil feito especialmente para os leitores do Saia do Lugar.Por: Gustavo Chierighini, fundador da Plataforma Brasil Editorial.
Caro leitor, é conhecida a máxima de que caso você esteja no mundo dos negócios e não está disposto a encarar com naturalidade contratempos, desencontros, confusões e complexidades de condução, então, certamente está no lugar errado.
Neste universo é bom assumir como algo esperado apostar em um percentual de êxitos muito menor do que o de insucessos, e ainda assim saber reconhecer que isso por si só já é um sucesso. Mas nem sempre é tão fácil, e lidar com as trombadas negociais pode exigir não apenas experiência e senso de realidade, mas uma boa dose de método e disciplina.
Seguem algumas dicas:
1. Mantenha com zelo os registros do processo de negociação que naufragou. Isso será útil quando não for possível evitar alguma tentativa de atribuição de responsabilidades (a velha lavagem de roupa suja);
2. Um negociação complexa deve estar ancorada em documentos intermediários: Acordos de tratamento sigilosos de informações e protocolos de entendimentos. Tudo isso antes dos documentos definitivos e derradeiros da transação;
3. Mantenha a calma, não se exalte e transmita esse comportamento, por meio do exemplo, aos seus sócios e colaboradores envolvidos. Além disso, acostume-se a influenciar positivamente intermediários e, via de regra, a outra parte da negociação;
4. Trabalhe e opere sempre a partir de premissas realistas. Mesmo que o “jogo” negocial conduza para tentativas ou iniciativas distorcidas, nunca perca de vista a realidade (por mais dura ou eventualmente pouco promissora que possa ser), isso evitará muitas confusões ao final de longo processo que não foi bem sucedido;
5. Cultive cordialidade e elegância: nas colocações, nos gestos e nas iniciativas. Truculência não trará um único centavo de benefício. E caso traga, saiba que no médio e longo prazo a sujeição a uma postura impositiva do tipo rolo compressor costuma cobrar a sua fatura (principalmente quando não se atinge um consenso ao final da negociação).;
6. Saiba encerrar o processo sem trancar a porta. Ela até pode se fechar por algum tempo (eventualmente as tensões envolvidas levam a isso), mas não há necessidade de passar a chave e jogá-la no rio.
Para encerrar, nunca se esqueça de amanhã será sempre um novo dia e processos negociais nunca deixarão de ser um exercício permanente de perseverança, tentativa e erro, e tenacidade.
 
Fonte: Saia do lugar

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